|
Saiba mais sobre esse site no final da página
|
14/2/2021 Pouso ilegal de helicóptero na praiaNo início de fevereiro um helicóptero fez um pouso na praia da Boca da Barra, a praia mais próxima da Vila de Boipeba, portanto a praia com maior circulação de pessoas. As imagens circularam nos grupos de whatsapp e até onde pudemos monitorar não houve qualquer manifestação da Prefeitura sobre as providências que foram tomadas em relação a esse risco iminente à segurança e à vida dos moradores e turistas que circulam pela praia. A não ser que haja justificativa de pane (o que não parece ter sido o caso já que a aeronave decolou momentos depois) pouso de helicóptero em praia é motivo para PRISÃO EM FLAGRANTE. São dois crimes: - "Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo" e também, - "Expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia". Cujas penas somadas são de três a seis anos e meio de prisão. Como sempre, assim que a Prefeitura informar quais providências foram tomadas informaremos aqui com uma atualização. Mas até o momento, fica apenas o recado para o mundo de que Boipeba é uma terra onde tudo pode ser feito pois não há fiscalização ou punição, como visto em comportamentos reiterados por parte dos gestores locais. Em 13 de fevereiro de 2021 foi enviada por meio do grupo de whatsapp "Trade Boipeba" uma denúncia em vídeo sobre a condução perigosa de uma moto aquática (jet ski) em meio a outras embarcações motorizadas e em meio a turistas que faziam passeios em canoas e caiaques, em área também frequentada por banhistas. Ou seja, uma infração com potencial de causar fatalidades. AÇÃO DA PREFEITURA DIANTE DA DENÚNCIA: Como resposta, um membro da gestão municipal alegou ter conversado com o condutor da embarcação apenas sete minutos mais tarde ao envio da denúncia, que foi enviada por vídeo em tempo real, ou seja, imediatamente após o ocorrido. Entenda bem: em apenas sete minutos o representante do município alega ter visto a mensagem, abordado o condutor pois segundo ele "sabia onde estava hospedado" (e portanto o condutor teria que ter chegado do local do incidente até a hospedagem antes disso) , conversado com ele e ainda comunicou a conversa no grupo, tudo isso dentro de sete minutos". Aí passamos a ter duas denúncias: 1) a do incidente da condução perigosa e 2) a da providência aparentemente humanamente impossível de solução alegada pelo membro da Prefeitura. Mas aceitando a possibilidade da versão sobrenatural em que o condutor teria sido abordado e o diálogo teria ocorrido em tempo tão curto conforme relatou o membro da gestão municipal, o que foi feito? Segundo ele, o condutor "pediu desculpas". Isso mesmo. Relatado como embriagado por alguns moradores e empresários da ilha, tendo recebido documentação em vídeo da condução perigosa que se estendeu por vários minutos (foram cerca de 10 idas e vindas em alta velocidade na área onde estava conduzindo, a ação da Prefeitura foi a de "conversar" (por menos de 2 minutos, a não ser que ele tenha conseguido encaixar 15 minutos dentro dos 7 minutos que supostamente envolveram a comunicação do fato, abordagem e relato no grupo) e aceitar um "pedido de desculpas". Isso em um município que viu recentemente alguns acidentes fatais envolvendo embarcações. Questionado, a resposta dele foi a de que "primeiro passo é o diálogo". Diante de um condutor flagrado em direção perigosa. Questionado se havia ao menos registrado o número da embarcação para oferecer denúncia à Capitania dos Portos, não respondeu. Na insistência da cobrança sobre a conduta negligente pedido para mais esclarecimentos sobre como conduziram o flagrante desse crime com potencial de gerar fatalidades, a resposta de diferentes membros da gestão pública, entre eles o Superintendente de Turismo da Ilha de Boipeba, o Administrador da Ilha de Boipeba e o próprio Secretário de Turismo de Cairu, entre outros servidores públicos, foi a de começar uma corrente de auto-elogios sobre o quanto profissional e ilibada seria a conduta de cada um deles. Isso serviu como forma de fugir das respostas objetivas que se faziam necessárias. Basicamente lançando mão de uma técnica conhecida como "flooding", que é a poluição da conversa de modo que ela desapareça do foco na discussão e como consequência menos pessoas que acessem a discussão terão interesse em lê-la e assim tomar conhecimento sobre as cobranças e denúncias ali colocadas. Por fim, vendo que a última estratégia não intimidou a quem questionava sobre a condita da Prefeitura diante de um crime grave e com cujo infrator a gestão alega ter tido contato imediatamente após o fato, a ação que veio pelas mãos do próprio Secretário de Turismo de Cairu, no pior espírito de diálogo, qualidade essencial de um gestor púbico, a atitude do Secretário de Turismo foi a de simplesmente remover da discussão a pessoa que fazia a cobrança e denúncias sobre o fato e sobre a conduta dos gestores públicos, bloqueando o seu acesso ao grupo onde a conversa acontecia. Desse modo, com apenas 44 dias de sua gestão, já é notável o padrão pelo qual a gestão 2021 da Prefeitura de Cairu, em especial o seu setor de Turismo, parece pretender conduzir essas e outras questões que são tão importantes, tanto para a qualidade de vida quanto para a segurança da população a quem deveriam servir. Como em todos os casos, quando recebermos documentação sobre as providências que foram tomadas pela Prefeitura, elas serão informadas aqui.
13/2/2021 Denúncia de dois crImes ambientaisEntre os dias 20 e 21 de janeiro de 2021 duas denúncias foram levadas à atenção da Administração da Ilha de Boipeba (Cairu, Bahia) por meio do grupo de whatsapp "Turismo Boipeba" onde estavam presentes diversos membros da gestão pública do município, notadamente o Superintendente de Turismo da Ilha de Boipeba, o Administrador da Ilha de Boipeba e o próprio Secretário de Turismo de Cairu, entre outros servidores públicos:
1) DESPEJO DE ENTULHO EM ÁREA DE MANGUEZAL 2) QUEIMA DE LIXO EM ÁREA DE MANGUEZAL AÇÃO TOMADA PELA PREFEITURA até onde chegou ao nosso conhecimento: Nenhuma A resposta da administração da Ilha de Boipeba foi alegar que não poderia responder naquele horário (o flagrante da queima de lixo se dava em tempo real) e às 21:38 informou que daria andamento à discussão em curso no dia seguinte, interrompendo assim a cobrança sobre as providências que seriam tomadas. No mesmo dia, às 23:43 o Superintendente da Ilha de Boipeba comunicou que seria desfeito o grupo de whatsapp onde a discussão caminhava, desse modo silenciando as cobranças que estavam sendo dirigidas à gestão. Como em todos os casos, quando recebermos documentação sobre as providências que foram tomadas pela Prefeitura, elas serão informadas aqui. |
Autor
HistóricoCategorias |